Apesar da espalhabilidade sem precedentesÓmicron, a variante mais recente da Covid-19, muitas pessoas acreditam que ela traz apenas danos leves, uma vez que a maioria dos pacientes confirmados apresentou sintomas não graves.No entanto, essas opiniões rapidamente se inverteram, com a Grã-Bretanha a reportar a sua primeira morte confirmada por Omicron, e o número aumentou paraSeteem 17 de dezembro.
Precisamos ficar mais alertas em relação às “mortes de Omicron”?Em vez de dar um “Sim” ou “Não” definitivo,Tecnologia Médica SH Dashunkangconsideraria isso uma questão aberta e compartilharia vários pontos de vista confiáveis para você considerar.
Espero que você goste e os considere úteis!
A Fonte do Ómicron
Uma base importante para avaliar os riscos do Omicron é a sua fonte.Por que a fonte é importante?De acordo comTrevor Bedford, virologista computacional e professor daCentro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinsonem Seattle, a sequência genética do Omicron sugere que o seu ancestral mais próximo pode ser uma estirpe que circulou em meados de 2020 – há mais de um ano!Isso significa que, se a fonte do Omicron for um grupo de pessoas, podemos supor que o Omicron já tenha transmitido ao longo de um ano, mas de forma misteriosa, e a sua propagação não é de facto explosiva como supomos, mas um resultado cumulativo de infecções secretas contínuas.No entanto, se a fonte do Omicron for uma única pessoa, devemos admitir que o actual surto reflecte genuinamente a elevada transmissibilidade do Omicron.
Até agora, Bedford inclina-se a apoiar essaOmicron estava incubando em uma pessoa imunocomprometida antes de sua primeira transmissão(ou seja, hipótese de fonte única).Sua opinião também é apoiada porRichard Lessells, um dos cientistas que identificou Omicron e alertou o mundo.
A eficácia da vacina
O grau de risco da Omicron também depende da eficácia das nossas armas – isto é, das vacinas.Muitos especialistas afirmaram que as vacinas actuais ainda podem proporcionar uma protecção elevada, embora as mutações encontradas no Omicron possam escapar parcialmente à imunidade por elas concedida.No entanto, em relação às sete mortes na Grã-Bretanha, o secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, alertou:“estamos numa nova corrida, gostemos ou não, entre o vírus e a vacina.”
Além disso, de acordo com o Dr. Steven Kemp, pesquisador associado do Departamento de Medicina da Universidade de Cambridge,o que poderia ser mais preocupante é a distribuição desigual de vacinas.“Há uma falta de vacinas disponíveis para os países africanos e de rendimentos mais baixos”, disse o Dr.“As populações não vacinadas fornecem reservatórios para a mutação e a multiplicação dos vírus.”
Avaliação de risco global da OMS
Embora a maioria das discussões se concentre na transmissão e na resistência às vacinas, há mais factores a considerar ao avaliar o impacto da Omicron.Recomendamos umrelatório relativamente abrangente da OMScomo seu ponto de referência final.
Não fique muito sombrio!
Precisamos ficar mais ansiosos com a Omicron?Voltando à nossa pergunta inicial, a resposta parece ser “Sim”, como todas as opiniões sugerem.No entanto, devemos lembrar-nos: são apenas opiniões.ComoO professor Neil Ferguson, do Imperial College London, insta, as informações mais difundidas sobre a Omicron carecem de evidências sólidas, que é exatamente o que o público precisa agora.
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Horário da postagem: 21 de dezembro de 2021